15h05. Céu limpo: 28ºC
Sábado passado de manhã, no trabalho, fui tomado por uma enorme fúria, fiquei muito nervoso, fervi intensamente, a raiva tomou conta de mim, trabalhava como quem guerreava numa guerra que não é sua.
Em minha fúria silenciosa contestei a forma como as coisas são feitas, contestei a forma como as pessoas são tratadas, contestei a forma como as pessoas tratam as coisas, contestei o mundo, a modernidade, a tecnologia, contestei porque eu estava naquele lugar, contestei até mesmo a existência de Deus.
O que ocorreu depois mudou minha forma de ver não só aquele dia, mas me deixou tão calmo e sereno que me senti muito leve: Deus apareceu. Aproximadamente às dez e meia o céu ficou escuro, nuvens muito pesadas se aproximaram, um vento fortíssimo começou a soprar e o dia ficou agitado. Esses são os sinais de que "a tormenta se avizinha".
Tive medo por alguns instantes, mas o medo logo se transformou em entusiasmo.Tão logo fui almoçar notei o céu carregado pronto para desabar sobre o mundo, mas o que houve não foi que o céu desabou e sim que caiu uma chuva calma e libertadora, leve, que lavou meu corpo e minha alma. Não, eu não me protegi daquela chuva, eu caminhei lentamente por ela, eu senti cada gota que caía do céu como um sinal de que Deus está lá!
Aquela chuva me deixou calmo, tranquilo, peço perdão a Deus por ter blasfemado daquela forma e agradeço por ter mandado aquela chuva, a chuva dos sonhos.
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