16h27. Céu limpo: 28ºC
Há dias não escrevo aqui, fiquei um tempo sem tempo e um tempo sem inspiração. Do último texto para cá aconteceu a viagem, que foi ótima, relaxei e esqueci um pouco alguns problemas, uma mudança aqui e ali na forma de pensar.
Mas o que mais "pesou" nesse tempo em que eu não escrevi foi uma folga, uma folga que aproveitei para relembrar fatos marcantes da minha vida, eu praticamente redescobri caminhos que fazia na minha infância e refiz esses caminhos, não foi fácil, nem todas as ruas, nem todas as encruzilhadas e nem todas as esquinas são as mesmas. As pessoas mudam, os lugares mudam e em certos momentos em que nos baseamos nas lembranças até os caminhos mudam.
Quando crescemos parece que o mundo diminui, uma longa distância que parecia uma jornada até uma terra desconhecida se torna um caminho de uma hora até um bairro distante, mas não tão desconhecido assim. Você nota que 14 anos atrás alguns lugares eram grandes mistérios simplesmente pelo fato de você não conhecer o caminho exato até eles, de você não poder ir até eles sozinho e de você não prestar atenção no caminho e sim nos detalhes. Isso é interessante: quando você é criança não presta atenção no caminho que percorre, não presta atenção nas ruas, nos nomes, nos bairros, presta atenção nos detalhes, nas praças, nas curvas, no inusitado que passa desapercebido para quem cresceu e perdeu o coração.
Os detalhes podem ser perigosos, quase tudo muda, alguns detalhes também e quando isso acontece você pode não lembrar o caminho, você pode não ter o guia, a referência, mas quem se guia pelos detalhes ou quem só se lembra dos detalhes tem uma grande vantagem, a vantagem de poder chegar ao destino tendo que se lembrar apenas de um ou dois pontos.
Mas além do caminho e dos detalhes há também as lembranças e elas muitas vezes podem substituir os dois outros itens, um momento em um local, uma passagem, uma pessoa que você viu e que marcou sua vida...
Lançando um olhar profundo sobre minha vida, sobre o que passei acho que posso me lembrar de caminhos longos apenas por uma lembrança.
É bom tentar fugir de problemas presentes lançando-se em caminhos passados, mas isso é tão funcional quanto uma droga, você tem um prazer imediato, mas quando retorna e nota que aquilo acabou e que a única coisa que você tem no momento é o presente fica furioso, volta e faz outro caminho passado e esse círculo te corrói, te torna escravo dele, tão logo terminou um caminho e já tem que refazer outro e quando volta os problemas do presente novamente te afligem e você, fraco, desanimado e desprovido de coragem lança-se novamente ao passado.
O retorno ao passado é bom e deve acontecer, é um meio de esquecer os problemas, mas não deve ser o único, a melhor maneira de esquecer um problema é eliminá-lo e a melhor maneira de fazer isso é enfrentando o problema e o combatendo.
Como dizia Forrest Gump: "A vida é como uma caixa de bobons... Você nunca sabe o que vai encontrar."
Não deixe que um bombom que você não gosta te deixe zangado ou triste, não fique pensando no último bombom que abriu e em como você gostou do sabor, abra o próximo!
Há dias não escrevo aqui, fiquei um tempo sem tempo e um tempo sem inspiração. Do último texto para cá aconteceu a viagem, que foi ótima, relaxei e esqueci um pouco alguns problemas, uma mudança aqui e ali na forma de pensar.
Mas o que mais "pesou" nesse tempo em que eu não escrevi foi uma folga, uma folga que aproveitei para relembrar fatos marcantes da minha vida, eu praticamente redescobri caminhos que fazia na minha infância e refiz esses caminhos, não foi fácil, nem todas as ruas, nem todas as encruzilhadas e nem todas as esquinas são as mesmas. As pessoas mudam, os lugares mudam e em certos momentos em que nos baseamos nas lembranças até os caminhos mudam.
Quando crescemos parece que o mundo diminui, uma longa distância que parecia uma jornada até uma terra desconhecida se torna um caminho de uma hora até um bairro distante, mas não tão desconhecido assim. Você nota que 14 anos atrás alguns lugares eram grandes mistérios simplesmente pelo fato de você não conhecer o caminho exato até eles, de você não poder ir até eles sozinho e de você não prestar atenção no caminho e sim nos detalhes. Isso é interessante: quando você é criança não presta atenção no caminho que percorre, não presta atenção nas ruas, nos nomes, nos bairros, presta atenção nos detalhes, nas praças, nas curvas, no inusitado que passa desapercebido para quem cresceu e perdeu o coração.
Os detalhes podem ser perigosos, quase tudo muda, alguns detalhes também e quando isso acontece você pode não lembrar o caminho, você pode não ter o guia, a referência, mas quem se guia pelos detalhes ou quem só se lembra dos detalhes tem uma grande vantagem, a vantagem de poder chegar ao destino tendo que se lembrar apenas de um ou dois pontos.
Mas além do caminho e dos detalhes há também as lembranças e elas muitas vezes podem substituir os dois outros itens, um momento em um local, uma passagem, uma pessoa que você viu e que marcou sua vida...
Lançando um olhar profundo sobre minha vida, sobre o que passei acho que posso me lembrar de caminhos longos apenas por uma lembrança.
É bom tentar fugir de problemas presentes lançando-se em caminhos passados, mas isso é tão funcional quanto uma droga, você tem um prazer imediato, mas quando retorna e nota que aquilo acabou e que a única coisa que você tem no momento é o presente fica furioso, volta e faz outro caminho passado e esse círculo te corrói, te torna escravo dele, tão logo terminou um caminho e já tem que refazer outro e quando volta os problemas do presente novamente te afligem e você, fraco, desanimado e desprovido de coragem lança-se novamente ao passado.
O retorno ao passado é bom e deve acontecer, é um meio de esquecer os problemas, mas não deve ser o único, a melhor maneira de esquecer um problema é eliminá-lo e a melhor maneira de fazer isso é enfrentando o problema e o combatendo.
Como dizia Forrest Gump: "A vida é como uma caixa de bobons... Você nunca sabe o que vai encontrar."
Não deixe que um bombom que você não gosta te deixe zangado ou triste, não fique pensando no último bombom que abriu e em como você gostou do sabor, abra o próximo!
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